Mistakes - e abrir um pouco do coração... (e dessa vez, sem tanto constrangimento como de costume)

Eu sei que nesses dias ando soltando muitos: "AAAAAAAARGH SOCOOOORRROO HAAALP FFFUUU", por conta dos estudos. Mas só digo uma coisa:

Ninguém recebe aquilo que não pode suportar.

:)

E há de se ser digno dos desafios, dificuldades e exigências que as coisas nos pedem, ainda mais se elas forem grandes, ainda mais se elas nos pedem muito, mas muito, e legítimo, valor, e mais, ainda mais, pelo fato de isso envolver você mesmo, e tudo o que você pode ser e chegar.
Se você foi feito para coisas assim, torne-se polido ao nivel de. Se você escolheu isso, igualmente, encare e enfrente com qualidade, dignidade e especialmente altura.
Não tem problema falhar, faz parte, e se considerarmos..somos apenas pequeninos gusanitos de seda, aprendendo a fazer o primeiro casulo, e depois, melhorando-o até podermos nos vestir dele e soltar-nos pelo mundo como mariposas maravilhosas.

Eu quero fazer jus. Porque isso significa fazer jus a mim mesma, e todo o contexto que possa me rodear, seja interior, de relações, de natureza ou histórico.
Se cá estou, é porque realmente posso suportar, e acho que até bem mais. Mas preciso provar isso, e também me fazer valer nisso. Ter o know how, a qualidade, a fibra e a decência pra isso. Não é fácil, é muito a se trabalhar, há tempo sim, mas já começa desde cedo. Mas vale demais. Como vale.


Apesar de tanta palavra de boca pra fora ultimamente, na verdade - os que puderam conversar comigo direitinho esses dias sabem - são tentativas de expressar toda a minha absurda preocupação e concentração se tratando do tema estudos. Era até chato, mas eu não conseguia me desconcentrar de forma alguma. Estava pendente 100%.
Mas ao oposto do que parece, I know (sou um ser pífio para saber demonstrar o que se passa comigo por dentro, especialmente nesse tipo de fase), eu estou bem feliz e contente.
Sim, estou contente, que alegria maior pode haver do que estudar e me esforçar com exatamente aquilo que eu escolhi, quis e me propus?! - e isso não envolve somente os estudos em si, mas todo o trabalho de caráter e de qualidade como um indivíduo completo.
Só estou, claramente, em uma etapa de tensão com meu dever e compromisso, e também, com minhas metas. Os prazos estão apertados, e as dificuldades começaram a nascer. Eu ainda tenho muito a aprender, especialmente quanto a estudar de verdade, mas vamos vencendo cada dia, e minha procura era essa, e eu quero fazer bem, e fazer valer.
Eu já super lamento por tantos bosquejos e palavreados, fiz algo que costumo reclamar bastante: a ansiedade derivando pro verbal meia boca.
Por isso, é de muito alívio e esclarecimento escrever isto.

Amei a imagem, fanart lindíssima da Serenety, e transfere bem a coisa (e como a personagem é).
Ah o bem estar de abrir o coração...!

É claro para mim o quanto ainda falta amadurecer, e a maior prova foram essas palavras jogadas. Eu gostaria, mas muito mesmo, de ter tido mais auto controle e ter demonstrado talvez um pouco mais de fibra, temperança (essa que por dentro tenho tanto, e que geralmente eu tenho e demonstro tanto) e maturidade nesse primeiro momento tão marcante. Ser uma etapa de tensão não é justificativa para tais, pelo contrário, é ai que nos exige mais valor. Me sinto ter mostrado muito menos qualidade, valor e fibra do que possuo, e até incoerência com a própria escolha (chega a ser até meio ridículo, criancisse, ou alguém barato que fica 'se dando de algo'), e essa é a maior prova de quanto ainda há muito o que trabalhar para consolidar de verdade minhas qualidades e destinos. Mas isso é a prova da inexperiêcia também. Não que isso desculpe, mas é típico (o que me incomoda mas fazer o que). É tudo recente, eu sou um bebê ainda nesse caminho, e o que eu enfrentei até aqui foi coisa pequena demais, por maior que fosse toda a meta, o plano ou o significado. O jogo agora é uma coisa tão mais refinada e sólida, que realmente me contenta, mas também me exige toda essa compenetração, que com o tempo, vai ir se tornando mais leve e até mesmo tranquila, pois irei aprendendo a comportar melhor, inclusive, concomitantemente a todos os outros deveres e atividades que a vida vai oferecendo no dia a dia.
Na verdade, eu deveria ter transmitido toda essa segurança, luta, otimismo e até alegria ao ir vencendo cada fase, ao invés de decair em expressões tão pequenas, por mais vulgar que fosse a situação como estar em um feriado e a dificuldade de estudar ser proporcional.
(a maioria passou por isso, e falou sobre isso, mas como disse, ficar desse bla bla bla é além de comum, é típico, coisa bem de iniciante, e eu me senti minúscula ao fazê-lo, tanto por mostrar o quão iniciante, como por parecer absurdamente fraquinha e também cômoda, conformada pela desculpa.)
Mas essa última é minha exigência de perfeição, hahaha com o tempo vamos polindo. Ser rigoroso demais com nossas apreciações nos torna intransigentes, traindo todo e qualquer objetivo de transcendência e evolução, e até mesmo, as coisas que nós mesmos acreditamos.

Mas que bom por esse momento, pois realmente é preciso, e eu fico feliz em reconhecer, dizer o reconhecimento, também compartilhar de fato o que se sucede e até minhas apreciações.
Já é um baita passo pra frente. Aliás, o que resta é sempre ir pra frente, e que bom que é o que sempre resta, pois é a melhor coisa que a vida nos oferece (pois conjuntamente disso, a gente também constrói, e não tem nada melhor que construir uma própria vida e história, e deixar um bom legado).
As vezes a gente pisa na bola mesmo, e pisar na bola é mais do que falhar, é realmente dar uma 'pequena estragada' em algo bom que temos, provando então a inqualidade (se é que essa palavra existe) desses atos, e de como não podemos ser donos deles - pois se seguimos, estamos nos jogando no lixo, junto a tudo de bom que poderiamos ser e fazer.

Mas definitivamente, prefiro me demonstrar como alguém que suporta, encara e enfrenta com bastante força e resistência, do que parecer uma reclamona cômoda e chorona. Mas isso não significa perder em doçura, pelo contrário, é até ganhar mais, e uma de verdade.
Não dá, acho que aqui dentro berra realmente esse espírito, não vou conseguir vestir algo que não me serve e não me corresponde, que transmite o total oposto do que sou. Por mais que eu seja humana e tenha dificuldades, stress, e preocupações, não considero que me sucumbam. São como lombadas, as vezes a gente cai, as vezes a gente passa fácil, outras com cuidado..mas sempre, sempre seguindo.
E tampouco quero parecer arrogante ou a pessoa mais ultra-ever-mega-plus-superman-BRASTEMP-sólida e resistente, ao contrário, quero sempre deixar claro que estou em constante trabalho e polimento, e que nem sempre é fácil, e que nem sempre acerto.
E a maior prova, de tudo isso,....são os mistakes.

(e logo, a serenidade do aprendizado, e da vontade de seguir em frente e superar


tem coisa mais humana?


Sorry. Sou perfeccionista, mas não quero ser um super-hero. Quero ser uma super-pessoa, melhor.)



Eu erro, vou errar, mas também aprendo, vou aprender.
Mistakes são importantes, são bons, são fundamentais.
Há uns anos atrás eu achava que errar era a pior coisa que podia haver (pelo trabalho, atraso, por mostrar imperfeição, etc etc), mas hoje penso bem pelo o contrário.
Como precisamos disso, como com eles realmente a gente consolida as coisas e faz algo de melhor qualidade. Como com eles a gente não bate no cômodo, no pronto, e evoluímos - mesmo que você seja a pessoa mais epicamente qualificada, preparada e impecável desse Mundo. As vezes vencer os mistakes custam altos preços, como tempo, esforços, resultados e dores, mas é ai que a gente vê se a pessoa teve uma queda de fato, um fail, e dai se ergue sendo ainda melhor do que toda aquela base impecável, ou se na real ela era uma pessoa sem tantas grandezas e qualidades.

Mistakes. Sempre soam como algo tão ruim, mas na verdade é algo tão bom.
Algo que a gente precisa pela nossa própria condição como gente.
E um gancho fortíssimo para nos fazer ter pelo o que seguir e lutar, com o melhor dos espíritos.

E bem, só agradeço por esse pequeno mistake.
E por poder dizer, de verdade, o que está acontecendo no momento dos estudos, como verdadeiramente me sinto, como me senti com os bosquejos, e minhas apreciações do que eu gostaria, deveria, luto e busco.

A partir daqui, acho que as coisas vão caminhar mais decentemente. :)

Só quero sempre ter força e nobreza pra lidar com qualquer aspecto que seja da minha vida, todo e qualquer desafio, pois realmente as coisas são grandes e preciosas, e exigem trabalho e qualidade aqui dentro, bem dentro. Não aceitarei tê-las, se eu não tiver o ponto para recebê-las. Prefiro ser modesta e ficar com o que me veste adequadamente, ou melhor, vestir as coisas como se devem. :))

É isso.

Bisous! And Good Night! *que tá tardíssimo - eu estava estudando até agora*