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Nerd-Headbanger-Apaixonada por Rosa, Química, Moda e Artes. Resolveu ser médica apesar de gostar de escrever (contrariando a classe) mas que ainda assim tem uma letra terrivelmente feia (justificando a classe..rs) "Os ideais que iluminam meu caminho são a bondade,a beleza e a verdade." Uma mistura de coisas distintas,incorrelatas,e completamente legítimas.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Não é tropical, mas é fruta! - Pêssegos, Mamão, e brasilidades: Um pouco da alimentação em Baires

Esse é um assunto que faz tempo tinha pensado em escrever, mas com o correr do tempo, ele ficou esquecido no amontoado de afazeres e conceitos bio-químico-físicos e a trocentada de papéis com cálculos e uma maldita matemática. HAHAHA (além do feel dona de casa, of course. - vide essa post pooouco caseira rs)

É o que temos...


Quem me conhece sabe que gosto muito de frutas. Todo dia tomo um bom suco, e sempre que possível estou comendo uma frutinha. - saudades das 'padocas', feel único!
(Recomendação: Os sucos envasados aqui são absolutamente excelentes. Não há aquele sabor de conservado ou de aditivos para destacar sabor, cor, etcs. São um gênero de "Xandô" (marca nacional tupiniquim), mas bem mais gostosos, além de ser regra geral. E é notório, mas realmente as melhores laranjas do Mundo, que são nossas, não estão no Brasil. Pena.
Gosto muito da marca Cepita. É comum, corrente, e barata \para os referenciais da moeda argentina\ (6 pesos! - a faixa de preço para produtos parte geralmente dos 4 pesos, ou seja 4 pesos é o nosso 1 real, rs) mas saborosíssima e dura muito. Um copo americano já é suficiente e é impressionante o quão natural.)

Bom, aqui em Baires uma das primeiras coisas que notei - e senti muita falta, pelo costume - foi a falta, TOTAL, de Mamão. Sim. Mamão. - ele INEXISTE aqui em Buenos Aires, independente do mercado ou quitanda que você for.
(Para a curiosidade: Em espanhol, QUITANDA ou VERDURERIA, se chama VERDULERIA (haja trava língua né?rs no português é mais empírica a flexão)


E em compensação, vejo na TV a Narda utilizando mamão loucamente como se aqui houvesse de sobra. - lembrar de mandar um email educado, lindo e cheio de amor para a querida da Narda Lepes, perguntando onde ela os arranja

*Narda Lepes é uma renomada chef de cozinha, porteña, famosa por fazer a chamada 'gastronomia fusion' que mescla culinárias variadas de forma caseira, prática e harmoniosa. (inicialmente, como carreira de chef, era conhecida especialmente por mesclar os sabores latinoamericanos com culinária japonesa, e para isso, teve conhecimento de produtos brasileiros, andinos, caribeños, argentinos e muito mais.)
Muito popular aqui na Argentina justamente por seu ar caseiro e familiar, ela tem a filosofia do 'comer & pasarla bien' deixando muitas vezes recados do viver bem junto a alimentação, e também belas ironias para os que sofrem em nome dos frangos, vacas, e outros seres que nos fornecem a carne de todo dia, rs
[ela diz coisas como: "El tuvo una vida feliz, no se preocupen."]
Ela já esteve presente em diversos canais de gastronomía, passando a ser mais popular na TV a cabo depois do lançamento do seu livro "Comer & Pasarla Bien".Atualmente se encontra no Canal Utilisíma, tendo os horários mais nobres e o mais alto ibope, além de reprises incontáveis, sempre realizando pratos diferenciadíssimos, e dos mais variados, ao mesmo tempo simples de se fazer (chega a fazer TRÊS, COMPLETOS, POR PROGRAMA! nada de vir coisa meio pronta para o programa!) e com um ar bem caseiro - notável das dicas de preparo até na decoração (inclusive, na propaganda, há a seguinte frase "Ella está en todos los detalles *foco na decoração*"). Nada dessas coisas de 500g e cia, tudo bem empírico e natural, como a rotina e aqueles momentos que estamos preparando algo para as pessoas mais queridas.
Pelas palavras de Narda: "Me encanta abrir la tapa de la olla, sentir el olor y ver que todo salió bien. Salto un "Si!", pues me encanta produzir algo que sea rico, que sea de tu casa, y que les guste a todos. Bueno para ofrecer a su gente amada y recibir amigos. Eso és vivir bien"

Curiosidade 2: 'Narda' seria um feminino de 'Nardo', flor muito muito bonita e perfumada, originária da ásia e que serve para produzir óleos e essências :) parece ser da família das Orquídeas, se não me engano*


Narda Lepes
Narda e uma sacola com produtos brasileiros! :) ela adora.
E olhaí a Malagueta! Ela gosta bastante de pimentas, usa sempre!;) #bomgosto

Nardo


Bom, estava eu tomando café (é, estamos em um feriado INFINITO por aqui, tô que já não aguento mais haha), peguei meu pote de geléia com deliciosos pedaços de fruta <3 (La Campagnola, recomendo! Marca que já tivemos no BR mas não vejo mais há bons anos) e tive o espasmo: "Verdade, esqueci de falar sobre isso".
#TodosSenteUmaEmoçãoAbsurdaComEssaFraseFabulosa
E o que a geléia tem a ver com qualquer coisa?
Tem que... ela é de pêssego! - acredite, querido leitor, isso significa. HAHAHA

Pêssegos, em contraste com o Mamão, ABUNDAM por aqui, juntamente dos silvestres (morangos que nunca vi igual) e cítricos (um beijo para os pomelos rosados lindíssimos que encontro por aqui e para cada maravilha que fazem com elas!)
Há pêssegos belíssimos por todo canto, e inclusive, é uma fruta muito utilizada para fazer todo gênero de produto - e por isso mencionei a geléia. Você vê, tortas, geléias, doces, pratos salgados, saladas... há realmente uma grande variedade de itens feitos com eles. (e eu fico muito feliz! Pêssegos e Morangos são meu par favorito!)

A Argentina é considerada o maior produtor de pêssegos do mercosul (!), e realmente, justifica-se. Pelo clima favorecedor, é óbvio que poderiam ter uma extensa e variada produtividade de pêssegos, mas além disso, há todo um contexto histórico e político da Argentina com os Pêssegos, e por isso a cultura dela é extensa e o costume muito forte, sem contar que é um produto bom para a economia frente à sua grande rotatividade e ao fato da base econômica argentina ser a agricultura. (é, especialmente, um dos produtos mais exportados daqui)
No Brasil temos pêssegos, mas fora de época (setembro) são horríveis, e na própria época, não são tão incríveis como os daqui, tanto é que geralmente (no Brasil) o pêssego é um produto de importação.
O pêssego argentino é muito famoso por ser um excelente produto em qualquer época do ano, e bem abundante - qualidade que poucos países podem sustentar.
Frutas tropicais realmente são raras, das poucas espécies temos Goiabas, Abacaxis (Ananá - curiosidade: Nos outros países fala-se PIÑA para o Abacaxi. Só aqui se diz Ananá. Por isso a 'Piña Colada' é feita de abacaxi, e o nome significa, 'Abacaxi coado' ;))), Bananas, Kiwis e Romã (Granadas) (todas elas BEM raras de encontrar. Vez ou outra vemos uma manga também, mas é muito difícil. O Ananá é o mais fácil, e é um sabor muito apreciado aqui também)
Agora, todas essas 'frutas de carozo';'frutas de pepita';'frutos secos y brillantes' (caroço, sementes, secos e cristalizados) tem de sobra e são bem baratos.


Não se enganem! Essas frutas verdes são maçãs e pêras :)


Outra fruta fantástica aqui é a maçã. Abundante, boa e bem baratinha. Uns 6 pesos você leva por volta de 1kg (!) de maçãs. Bom pra saúde, pra mente e pra energia diária que precisamos :)
Maçã, especialmente a verde, você vê com frequência e também é muuuito utilizada na culinária daqui. (e faz muito bem para o estômago e sistema hepático!)
Os cítricos nem preciso comentar. Pomelos, laranjas, mexiricas, limões.. (só não há do nosso clássico limão verdinho). Sucos, extratos, doces..muitos doces (geralmente tortas e roscas BEM bonitas e MUITO saborosas) são feitas deles.


Mousse de Durazno

Pomelo Rosa, lindo né?


Mousse de Pomelo (Branco). Nhaam :))

Fanta Pomelo Rosa :) - Curiosidade:  Geralmente, cada país acaba fazendo  um sabor de Fanta com algum gênero de fruta que possuam. O Pomelo, que tem na américa espanhola, foi o sabor. No Japão, por exemplo, tem a Fanta Melão. Falta a gente!haha



Faz uma semana e algo, começou a chegar frutas um pouco mais tropicais como as mangas, mas é bem pouquinho mesmo.
Realmente, de início, surpreende a falta de variedade. Para o brasileiro a fruta é algo tão corrente, tão comum no nosso cenário rotineiro e tão barato (na maior parte das frutas), que chegamos a não valorizar e sequer a consumir o tanto que poderíamos. (que saudades daquelas cestas de frutas lindas e enormes que meu pai sempre monta em casa...)
E com a imensa cultura dos doces aqui, vemos usos fabulosos de forma corrente. Sinto um pouco de falta dessa elaboração e melhor prática confeiteira no Brasil (vejo especialmente na qualidade dos folhados - 'milhojas' em espanhol - que ainda são bem raros de se encontrar dos bons)

Ator vestido de gaúcho em um campo produtor de Pêssegos. É um filme inspirado no Tango de Gardel "Flor de Durazno", para vocês verem como é algo partícipe da cultura o Pêssego.


Mas bem, esse dilema de presenças e ausencias me leva a outro ponto marcante aqui: O sofrimento geral dos brasileiros que aqui estão - me excluo desse grupo - para substituir e se adaptar.
Escuto inúmeras vezes: "Ai que saudade do meu feijão!"; "Minha mãe está me mandando uns 5kg de feijão por correio!"; "Saudades de fazer brigadeiro e mousse de maracujá! NÃO TEM maracujá aqui! Eu fazia todo dia lá no Brasil!"
Reconheço o peso que os costumes - e as delícias que temos na nossa rotina - tem nas nossas vidas, por mais que eu tenha tido hábitos bem diferentes como resultado de ser filha de estrangeiros, e por isso, não sentir tanta falta do 'feijão nosso de cada dia' ou do 'mousse de maracujá feito em 5 minutos num sábado a tarde'.  Mas acredito que é imprescindível a adaptação e nos esforçarmos para isso. É fundamental aprendermos sobre os novos sabores, os hábitos, tanto pelo fator sobrevivência, como por adquirir um novo conhecimento. Descobrir a alimentação de um lugar, e seus produtos, nos ajuda a aprender melhor sobre inclusive a cultura do lugar e sua dinâmica, e isso, de forma bem pessoal, nos ajuda a nos sentirmos mais 'em casa' pois passamos a aderir a e a sabermos lidar com esses produtos e até reconhecer seus custos (na prática, saber quanto vai sair seu supermercado é absolutamente importante).

E que melhor pode haver do que ganhar mais uma 'casa' nas nossas vidas?! :) ampliamos nossos espaços e laços no mundo.

Faz parte da experiência, e do crescer. Todos estão aqui para crescer de alguma maneira. E não me excluo disso.
Se não temos maracujá com frequência, tudo bem, utilizamos uma outra fruta para fazer o mousse. Podem ser os morangos locais que são deliciosissimos, o limão, o pomelo. Fazer com eles vai gerar um novo conhecimento no experimento culinário, e certamente o sabor não será igual se usássemos as frutas brasileiras. Se não há mamão, dá para substituir por ameixas (que também tem muito - essa foi uma substituição que realizei haha), e se não há o feijão, ou aquele feijão macio que temos (pessoal diz que é muito 'cascudão' o que chega aqui, rsrs) há inúmeras opções de grãos que oferecem o mesmo nutriente e até mesmo sabor.
Isso são só alguns exemplos, e bem banais, é claro. Mas o importante é que, realmente, sempre façamos da adaptação e do conhecimento, para aderir novas coisas e fazermos melhor proveito do momento e de onde estamos. ;)

Em tempo: Sempre que saio do Brasil estranho a seguinte coisa: A Água.
De começo nunca gosto, mas ontem mesmo me deparei o quão gostosa estou achando a água daqui - meu medo agora é a reação que terei no Brasil! HAHA! Naturalmente vamos nos acostumando...


E simplesmente não consigo compreender como tem gente que reclama de certos doces uma vez que aqui tem cada maravilha! Nada como os hábitos..nada como os hábitos...rsrsrs


*clique abaixo para seguir lendo*




O Ritmo Alimentar do Bonairense...

Ao reparar nos hábitos alimentares, inicialmente vendo com rigor nos restaurantes, concluí a base alimentar e o ritmo alimentar do Porteño:
Se for domesticamente falando, a existência de produtos frescos é maior, se for em restaurantes, considere uma grande dificuldade achar algum produto do tipo. (se for um bom restaurante, você o encontrará como Guarnição - disserto sobre abaixo)

Verdadeiramente em Baires a gente come bem menos. E eu noto por mim, que passei a comer infinitamente menos, mesmo com inúmeras delícias - e olhe que nem dei start a qualquer processo de dieta etc e tal.
O ritmo alimentar aqui é caracterizado pelas pequenas distâncias horárias alimentares, pelas porções nutritivas e suficientes - até energeticamente falando - e pela leveza.
Temos as seguintes refeições: Café da manhã, geralmente das 8 até 11 da manhã, Almoço geralmente das 13 até 15, Café (que não é esse nosso break random para respirar, é verdadeiramente uma pequena refeição, uma pausa) das 16 as 18 (diferença! esse horário, no Brasil, geralmente, os locais estão se arrumando para o jantar então pausam o serviço!), e o Jantar das 20 até 23.
A proteína é comum, vemos ela em todo tipo de produto e subproduto, e nas mais variadas preparações (aqui um pequeno desabafo: peitos de frango são chamadas de SUPREMAS aqui. Ok, tem lógica *parte suprema\superior*, mas juro que eu ainda dou muita risada pois sempre me dá a sensação de 'magnificação da coisa'. Olho as bandejas aqui em casa sempre inconformada e com um sorriso na cara, mas bom, enfim, é o que temos. haha) porém, muitas vezes, torna-se realmente o único aspecto do prato. Não existe MESMO essa coisa nossa de fazer um almoço com arroz, feijão, salada e mais um pouco. No máximo te ofertam uma guarnição (tudo o que possa vir acompanhar o 'prato' é guarnição). Porém é algo coerente, e não é que o Porteño não goste de comer ou não saiba cozinhar (beeeem pelo contrário!) mas não é de costume, de forma alguma, um almoço tão substancioso como o nosso.
E como não engordam já que comem tantos doces e pães?
Primeiro ponto: A caminhada. Anda-se muito pois as distâncias são favoráveis.
Segundo: Os pratos, como mencionei, são ausentes de guarnição, ou seja, todo o carboidrato que a gente consome umas 4 a 5 vezes ao dia no Brasil (café,almoço,lanche,jantar...), eles consomem em uma quantia pequena, e somente duas vezes, no máximo - no café da manhã e no café de meio de tarde, que é complementar ao almoço.
Terceiro: O clima é seco, então ter o hábito de beber água é fundamental, e como já é conhecido, climas secos incentivam a um menor consumo de alimento (mas não que isso NECESSARIAMENTE leve a isso)

Cada refeição é complementar a outra, e a sua distribuição horária é feita, não somente se adaptando ao ritmo de atividades e trabalho, mas para criar um sustento e uma re-energizada durante o dia, sendo então totalmente direcionada, sem excedentes. Muito raro ver alguém fazendo uma 'beliscada' ou uma 'boquinha', até mesmo porque se torna desnecessário.
Os dois cafés tem a seguinte função: comer algo leve e suficiente para matar a pequena fome, e também sustentar, manter, o almoço. - conosco acontece que comemos isso mesmo depois de ter um almoço bem mais reforçado, além das beliscadas perdidas.
A leveza se destaca no preparo. Pouco óleo, pouco sal e sabores destacados com especiarias. O acompanhamento costuma ser ou uma pequena porção de verduras ou legumes, e bebidas a base d'água.

Alimentação em casa não costuma ser muito diferente, mas a existência de guarnições é mais automática e variável e o acesso aos produtos é mais livre, obviamente (além do consumo de bebidas - sai bem mais em conta comprar algo para beber em casa do que em um restaurante, e a diferença é realmente considerável: 6 pesos uma garrafa 2L de gaseosa ou um suco, e 20-30 pesos um copo ou garrafa de 200ml em um restaurante). Mas ainda assim senti bem notória uma compra não muito forte de arroz e carboidratos em geral para preparos de refeições, e realmente um foco em fazer os famosos 'salteados' e guizados de todo tipo. Aproveita-se das boas verduras que aqui tem, e de legumes, sendo bem suficiente e saboroso.

Mas para quem vem, e for ficar um bom tempo, primeiro recomendo buscar um apartamento temporário (são feitos para turistas, então nao exigem fiador e sequer documento nacional), que vai sair um melhor custo benefício (são completos, possuem todos os serviços, tem mobília, e os preços tem para desde quem vai ficar uma semana até por volta de 6 meses).
Segundo que não recomendo viver de restaurantes porque o custo é absurdamente mais elevado do que fazer compras em supermercado. Então, façam uso dos cafés que são mais lidáveis, e dos restaurantes, façam bom uso, mas sempre com uma boa noção e bom senso ;)  - recomendo aproveitá-los nos fins de semana, como o pessoal daqui! Ai você aprecia um bom jantar, bem divertido, com as companhias queridas. (depois recomendo restaurantes, especialmente de comida tradicional porteña). Comida do dia a dia não vale a pena que seja fora.
Tentem ganhar o ritmo do pessoal daqui, que até inclusive o bolso vai fluir de melhor maneira e vocês aproveitarão mais e melhor tudo o que Baires oferece! ;))


Custos, e mais alguns detalhes, vou ir contando com o tempo. Aguardem! ;)
Mas espero que as dicas dadas sejam úteis, e que ganhem uma noção melhor da dinâmica gastronômica por aqui. :))

Beijos!

Alfajores não são nada frente ao que há, mas nada como um amor consolidado, e tão simples! #Gastronomiaéisso


*neste momento estou dando absurda risada ao ver 'Why Not To Wear - U.S' (esquadrão da moda EUA) só que, claro, em espanhol.
Acreditam que o programa ficou 20mil vezes mais divertido?*

Um comentário:

  1. Nossa, mamão nasce que nem mato aqui no quintal de casa, nem precisa plantar que aquelas arvoronas surgem sozinhas. To tentando imaginar um lugar que mamão é iguaria...
    Quanto ao feijão, acho que não ia dar por falta, visto que não gosto e meu estômago nem aceita bem, aqui em casa se a gente come feijão uma vez por semana é muito. Já o peito de frango 'suprema' eu achei super engraçado, pq é uma das coisas que eu mais como(ou suprema ou peixe), junto com uma salada bem variada e um arroz 'grudadinho',não tem melhor!
    Deixa eu parar que to ficando com fome e nesse ritmo vou assaltar a geladeira! XD
    O Brasil devia ter uma Fanta Jabuticaba!!Wahaha

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