Nana Neném......

Pega eu, Cuca.

-Q?!
Cuca tá em choque.
#cmofasBENHÊ

Esses dias eu simplesmente perdi a habilidade de conseguir dormir (já não bastando ser notívaga), e quando consigo, o dormir 'cedo' equiparou-se a tentar fisgar os olhos um pouco lá por volta das 6 da manhã. (é...bem ceeedo mesmo. ¬¬ trocadilho infeliz..HAHA)

Mas hoje propus a meta de dormir mais cedo, numa hora plausível e minimamente decente, e até mesmo fazer melhor proveito do período a manhã e do dia em si.
Não mais, essa é a lição principal que a medicina oferece pra a gente, não só no sentido de aplicar isso à sociedade, mas com nós mesmos. (e que luta, que difícil para nos superarmos humanamente e conseguir cumprir isso, aplicar em nós mesmos e ser até exemplo e motivação pros futuros, que serão pacientes.)

<3 aai que delíííícia!

A lição é buscar ser equilibrado de todo jeito, e buscar, sempre, sempre, e sempre, ter todo um universo de atividades a serem cuidadas com qualidade e saúde, e serem sempre atividades bem feitinhas e bem cumpridas, e para isso é preciso um empenho e esforço danado, todos os dias, para ter disciplina e ritmo, e NÃO IMPORTA COMO, é preciso ter. (é assim que a Medicina aplica a história do "não tem como, se vira e dá um jeito!" mas acontece que nesse processo a gente erra bastante, e ai chegamos nos nossos probleminhas também de sono, estomacais, alimentares, e por ai vai hahaha)

Óbvio que não é nada fácil, pois acaba sendo até meio chato você ter que ser tão disciplinado, e de início parece rigor demais e impossível de realizar...mas quando fica tudo natural, acho que flui melhor e se torna automático.
Ao contrário do que parece, e eu aplico isso também para os guerreiros da Engenharia (esses que realmente se arrebentam mas enfrentam tudo com uma garra impressionante, admirável. É realmente a carreira do esforço, e dos esforçados.), a gente se diverte, se distrai, curte as coisas também, tem laços sociais e afetivos de amizade, família e romance, e também tenta se cuidar ao máximo. Mas os estudos fazem parte diária, no seu ritmo pesado ou não, mas fazem, sempre numa pequena ou grande parcela, então é hábito, e também uma necessidade...pois de jeito contrário fica muito difícil tocar pra frente e dar certo, e até mesmo lidar com o volume, com a dificuldade do curso, e também com todos os outros afazeres e aspectos que são fundamentais e importantes para o bem estar de um indivíduo, e do nosso bem estar individual.
O cenário mais comum já não é essa coisa de: "não sairei pois amanhã tem prova" mas sim o "posso até sair, mas fico até tal hora, volto, sigo estudando ou faço tal coisa que preciso, e ai durmo, ou repouso, e faço a prova" e inúmeras variações. A maleabilidade fica maior, e natural..e você passa a dispor com liberdade, mas também inteligência, cada uma das coisas e prioridades, e vai realizando tudo, e cada coisinha ajudando uma a outra. Pode parecer que atrapalha esses arejos, passeios, mas as vezes dar esse break dá uma bela respirada, e ai da-lhe sentar e comer os livros de novo.

Não mais, os dias estão rendendo cada vez melhor, e eu estou sentindo um pouco mais de paz e consigo olhar os livros e dizer: "All right, seguimos amanha cedo, CEDO (hein). Ainda não é momento para eu ficar trabalhando impedernidamente e depois, quando precisar, não ter condições e ai ter de fazê-lo sim ou sim de qualquer jeito e ficar aquela meia boquice dos que recorreram à apelação pela falta de solução. Vamos começar bem, tudo, tudo. Estamos aqui pra isso, e já não somos mais crianças."

Parece utópico, mas na medicina é bem plausível e acho que é a exigência básica até mesmo pra ficar tranquilo frente ao volume e a dificuldade de tentar arranjar não somente tempo, mas uma união de tudo e que tudo funcione bem e da forma correta, e esteja disposta de tal forma a possibilitar tudo e ser agradável e saudável também. Claro, é sempre com esforço (zumbizamos, estressamos e focamos igualmente nossas obrigações e metas), mas acho que ausente de insanidade e até mesmo de saturação e insatisfação. Cansa, custa, mas é mais agradável, evita desânimo, e a gente também passa a aprender melhor sobre nossas necessidades, e como direcionar e focar tudo, e aceitar com bastante humildade.

É um crescer....completo.

E a Medicina, realmente, envolve o máximo de humanidade que exista, e não somente nos outros, mas em nós mesmos.
O técnico vira 1% de tudo, definitivamente. Aliás, não é nada, frente a tudo o que se vive, se aprende, se transmite e se busca. Mexemos com gente, indivíduos, seres, e colaboramos com seu corpo de modo a prolongar todo esse conjunto, toda a sua vida e existência.
Se não fosse assim, não era preciso médicos, não era preciso que discutamos tantos aspectos de humanidade, humanização, e questões tão delicadas para a sociedade, e especialmente, indivíduos, cada um com sua particularidade.
Ao possível, sempre faremos de tudo para respeitar a individualidade com carinho, cuidado, respeito e delicadeza, da mesma forma que passamos a aprender com nós mesmos, de verdade.

:)




Bisous!